Visualização Fonte de Dados: OEconomia Studii

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OECONOMIA STUDII

Financiamento, gestão e recursos da universidade em Portugal: uma análise comparativa (séculos XIII-XVI)


O projecto OEconomia Studii pretende estudar o financiamento, gestão e recursos da universidade portuguesa durante as épocas medieval e moderna, no que constitui um tema de grande modernidade no actual quadro da conjuntura económica e científica em Portugal. O projecto assenta na existência de uma linha de investigação sobre história das universidades no interior do CH-ULisboa e na composição da equipa do projecto, formada pela vanguarda da investigação em Portugal que estuda o tema da história das universidades. A escolha do CH-ULisboa como unidade de investigação principal justifica-se pela existência no seu interior de um projecto em curso sobre a história da universidade, que já originou importantes recursos, como uma base de dados de mestres e escolares e a obra A Universidade Medieval em Lisboa. A equipa reunida forma uma massa crítica assinalável, com forte componente interdisciplinar, envolvendo especialistas nas áreas da gestão, história económica e história da cultura, responsáveis pela produção da quase totalidade dos poucos trabalhos existentes sobre o tema em Portugal, tanto mais escassos no que se refere à dimensão económica da instituição. É, portanto, incontestável a solidez dos recursos humanos e a capacidade científica do projecto (potenciada pela presença de consultores estrangeiros familiarizados com a história das universidades da Europa, possibilitando uma desejável abordagem comparativa), assegurando a viabilidade e fecundidade dos resultados em caso de financiamento. Em concreto, a investigação tem por objecto central as questões relacionadas com o financiamento e recursos da universidade, recorrendo para isso a vários indicadores económicos: preços, rendas, bens móveis e imóveis, emolumentos, multas, salários, empréstimos, doações, legados e testamentos, etc. Importa explorar a forma como estas variáveis se entreteceram no tecido social ao nível das relações com as autoridades, redes de dependência e clientelas, carreiras profissionais, origem de salários de mestres e oficiais, formas de sustento de alunos, práticas de alojamento ou mobilidade estudantil. Além disso, o papel da universidade portuguesa enquanto agente económico ‘per se’ nunca foi devidamente explorado, algo que importa fazer.